Anteriormente responsável pela garantia de qualidade, Atsushi Osaki confirmou ainda que a produção de veículos elétricos Subaru começará em 2025 na fábrica de Yajima, no Japão. O executivo nascido em Tóquio também disse aos acionistas que uma linha de produção de veículos elétricos dedicada será instalada na fábrica de Oizumi em 2027. Ao todo, a capacidade total de produção é projetada em 400.000 automóveis por ano.
As baterias serão adquiridas através da sólida aliança da Subaru com a Toyota Motor Corporation. A maior montadora está atualmente trabalhando em baterias de estado sólido para BEVs, embora seja muito cedo para dizer se os próximos SUVs elétricos da Subaru aproveitarão essa tecnologia.
Subaru já começa ano:
Veja mais: Nova Fiat Strada 2023: confira os novos preços!
Programado para mudar para sua nova função como diretor executivo em junho de 2023, o executivo veterano garantiu aos investidores que todos os três novos modelos seriam detalhados em outro momento. A grande questão é: quantos desses três são veículos elétricos projetados pela Toyota? Ainda mais importante, quão dependente é a Subaru da Toyota para a tecnologia de veículos elétricos? Em maio de 2023, realmente não sabemos e também não podemos fazer um palpite.
Qualquer que seja o futuro de emissão zero para a Subaru, duas particularidades precisam ser abordadas. Lembre-se do lançamento terrivelmente ruim do bZ4X e Solterra? Muitos deles tiveram que ser recolhidos devido a parafusos de cubo apertados incorretamente. Pior ainda, os proprietários do bZ4X tiveram a opção de recompra total.
Além da qualidade, a Subaru também precisa garantir que seus próximos três SUVs elétricos sejam competitivos. O bZ4X e o Solterra deixam muito a desejar em relação aos seus rivais do segmento.
Do estilo genérico ao pobre alcance de direção e ao frustrante sistema de infoentretenimento, há muito que precisa ser resolvido se a Subaru quiser vender 200.000 veículos elétricos globalmente por ano.
A Subaru, como qualquer outra montadora japonesa, está cheia de pessoas em posições de liderança que estão deploravelmente fora de contato com o que os clientes de fora do Japão desejam de um carro novo. Inovadora em muitos aspectos, a Toyota ainda é conservadora em muitos aspectos.
O mesmo se aplica à Subaru, uma montadora muito menor com um orçamento de pesquisa e desenvolvimento muito menor. Dito isto, ambos precisam sair de suas zonas de conforto para prevalecer no espaço cada vez mais competitivo dos veículos elétricos.
