A Ford pretende alterar seus negócios na China com um foco renovado em seus negócios comerciais, bem como em veículos elétricos e exportações. Ao falar recentemente sobre os planos da montadora para a China durante os ganhos do primeiro trimestre da Ford, o executivo-chefe Jim Farley revelou que se concentraria principalmente nas áreas de negócios que geram mais dinheiro.
Farley acrescentou que a parceria de joint venture da Ford com o Jiangling Motors Group mostra como os negócios chineses da montadora irão avançar. Ele disse que a Ford usará as operações chinesas como “centros de exportação” para construir veículos elétricos e comerciais acessíveis para mercados como América do Sul, Austrália e México.
Veja mais: Nova Ram 1200: O teaser da picape para a América do Sul
“Não vamos tentar atender a todos”, disse Farley. “Será um investimento menor, mais enxuto, muito mais focado na China.”
Enquanto a Ford está fazendo mudanças em sua forma de operar na China, Farley reiterou a importância do país para a marca e para a indústria automobilística como um todo.
“Acreditamos que não é apenas o maior mercado de VEs do mundo, mas os clientes digitais estão à frente do resto do mundo e, portanto, é um mercado muito importante para nós”, observou Farley. “E o que realmente vemos em nossa presença é tecnologia de bateria, experiências digitais para o cliente e produto avançado, integração de software e hardware.”
A maior joint venture chinesa da Ford é com a Changan Automobile Co e foi responsável por 1% das vendas de veículos leves novos no país no ano passado, representando uma queda significativa em relação aos 4% de participação que tinha em 2016. Auto News observa que as vendas caíram em parte devido ao aumento da concorrência dos fabricantes locais de veículos elétricos, bem como à pandemia de Covid-19.
