A FIAT tinha iniciado o desenvolvimento de um motor a gasolina 2.0L que nunca saiu.
No final de 2022 a FIAT estava descontinuando o motor 1.8L 16V e assim terminando a linha de motores conhecida como E.torQ. Contudo, havia a possibilidade de um terceiro motor, confira.
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E.torQ antes da FIAT
Antes de tudo, a história desses motores data de antes da FIAT os ter fabricado e lhes ter dado esse nome. A fábrica em Campo Largo, Brasil, feita pela Chrysler e BMW, que em 1999 criou a Tritec.
Os motores originais eram 1.4 e 16L e vieram a ser em modelos como o MINI Cooper S, nesse caso com compressor.
Em 2008, a FIAT assumiu a fábrica que tinha os planos e direitos de “bônus” para produzir estes motores. Os italianos descartaram o 1,4 e adicionaram uma variante com deslocamento em 1,8 litros.
O que vazou é que eles começaram a trabalhar em uma variante de 2,0 litros.
E.torQ 2.0 Sua história
A Stellantis cessa a produção do motor 1.8 E.torQ. Em 2010 a FIAT estava trabalhando no novo Toro, que seria maior e mais pesado que o Strada. Um motor mais potente do que o 1.8, conhecido por sua baixa rpm, era necessário para aquele modelo.
Os engenheiros da marca, nomeadamente do agora extinto FIAT PowerTrain, decidiram experimentar o E.torQ como base e aumentar o deslocamento com um curso mais longo, em grande parte graças a uma mudança no virabrequim.
Embora o motor nunca tenha passado no teste de bancada, o resultado inicial foi 148 cv e 225 Nm, embora não se saiba se foi a partir de nafta ou etanol, já que este último sempre produz mais potência.
Na época, o novo motor ainda precisava completar seu desenvolvimento, ser testado e homologado, todos processos longos e caros, enquanto a FCA (a fusão da FIAT com a Chrysler) já tinha outras opções prontas e a preços competitivos.
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