A montadora elevou a previsão de lucro para o atual ano fiscal, embora tenha reduzido suas perspectivas de vendas. A Toyota novamente supera a escassez global de microchips no último trimestre, registrando um aumento de 48% no lucro operacional, apesar dos cortes na produção e das vendas estagnadas.
O lucro operacional da Toyota Motor Corp. subiu para 749,9 bilhões de ienes (R$ 37,87 bilhões) no segundo trimestre fiscal encerrado em 30 de setembro, de 506,0 bilhões de ienes (R$ 25,37 bilhões) do ano anterior, quando a indústria automobilística mundial estava no meio da pandemia do covid19.
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A margem de lucro operacional atingiu saudáveis 9,9% no período de três meses. Isso marcou um recorde no segundo trimestre fiscal da empresa. A receita cresceu 11,4 por cento, para 7,55 trilhões de ienes (R $375,55 bilhões), mesmo com as vendas globais no varejo caindo 0,5 por cento para 2,51 milhões de unidades, conforme a Toyota começou a reduzir a produção devido a problemas na cadeia de suprimentos.
O CFO Kenta Kon creditou o controle de custos, melhor gerenciamento de estoque e maior poder de preços pelos resultados resilientes, mesmo com a Toyota reduzindo a produção. A oferta restrita de veículos e a alta demanda, por exemplo, permitiram que a Toyota reduzisse os incentivos e reduzisse as despesas de marketing.
A Toyota também foi impulsionada por taxas de câmbio de moeda estrangeira favoráveis, que impulsionaram o valor de seus ganhos denominados em dólares quando convertidos de volta ao iene japonês.
“O volume de produção diminuiu globalmente, mas nossos fornecedores, fábricas e revendedores fizeram grandes esforços para fornecer o maior número possível de carros”, disse Kon. “Porém, em comparação ao nível anterior, embora exista algum risco de queda na produção, ela vai se recuperar um pouco.”