A nova regulamentação Euro 7 tornaria as transmissões de dupla embreagem obrigatórias para todos os modelos e versões do Volkswagen Golf.
Não é segredo que cada vez menos veículos estão disponíveis no mercado com uma transmissão manual. Essa tendência também atingiu os modelos esportivos, tanto de alta quanto de baixa gama.
Em um determinado momento, não conseguimos descobrir se era uma questão de desempenho, inovação etc. Mas agora, com a Volkswagen, tudo parece indicar que é por motivos ambientais.
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Volkswagen Golf e GTI automáticos
A empresa sediada em Wolfsburg está considerando retirar as variantes de transmissão manual em antecipação ao futuro padrão de emissões, que forçaria as montadoras a equipar seus carros somente com transmissões automáticas, ou transmissões de dupla embreagem, no caso da Volkswagen.
Isso terá um impacto imediato no Volkswagen Golf e no GTI MKVIII, modelos que atualmente estão passando por um facelift, de modo que esse pode ser o último estágio com transmissão manual para o popular hatchback.
“O Golf da próxima geração não terá opções de transmissão manual. Com isso, contribuímos para atender à nova e rigorosa legislação de emissões Euro 7”.
– Kai Grünitz, chefe de desenvolvimento técnico da Volkswagen, disse à Autocar.
No entanto, há algumas questões a serem esclarecidas. A primeira é que ainda não está claro se essa decisão afetará os modelos norte-americanos, onde o GTI e o Golf R também são oferecidos com ambas as transmissões, mas onde as regulamentações também são rigorosas, como na Califórnia, por exemplo.
A segunda é que, na verdade, as versões do GTI e do Golf R mais procuradas nos EUA são as equipadas com a transmissão DSG. Portanto, a decisão, pelo menos no papel, não seria de grande impacto para a Volkswagen; você teria que perguntar aos seus fãs entusiastas.
Por falar em CO2, a diferença nas emissões entre os motores acoplados a uma transmissão de dupla embreagem e a uma manual é de apenas 2 g/km. Parece pouco, mas multiplique isso por milhares de veículos; é um valor inaceitável para os novos parâmetros Euro 7 que entrarão em vigor em meados de 2025, mesmo com a rejeição de vários fabricantes e, cuidado, pois isso pode resultar em custos mais altos.
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