Ao sair por aí e prestar atenção nas ruas, podemos perceber que a frota de veículos no Brasil tem envelhecido. Mas por que tem tanto carro fora de linha pelas ruas do Brasil?
Muitos modelos que circulam em nossas estradas já saíram de linha ou não vão demorar a sair. Um estudo realizado pelo Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos), aponta que a frota no país é de 10,5 anos em média, sendo a maior em 25 anos.
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Muitos debates sobre a crise econômica e a falta de semicondutores da indústria automotiva têm sido debatidos, assim como o aumento do dólar, que são um dos fatores que levaram ao aumento das vendas de seminovos e diminuído as dos 0/km, cujos preços não param de subir.
Os fabricantes têm reduzido ao máximo seus portfólios para poder equilibrar as contas, pois é um fator muito importante. Outro fator para esse fenômeno são os custos se adaptar às novas regras da mobilidade, com a produção de modelos elétricos e autônomos.
Para sobreviver a forte crise que assola o país, as filiais das multinacionais instaladas no Brasil são praticamente obrigadas a produzirem apenas o que realmente tem apelo de venda no mercado brasileiro, que tem mudado bastante. Pois as mesmas precisam se virar para não depender de ajuda externa.
O carro novo “no precinho” é o Renault Kwid Life, com o valor de R$ 48.290. Os SUVs foram responsáveis por 49,2% das vendas totais, em agosto. Esses dados são da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos).
A escassez dos semicondutores também entra nas razões pelas quais os carros fora de linha aumenta em nossas estradas, pois as montadoras estão selecionando quais modelos sai mais em conta para serem produzidos e ter apelo no mercado.