A Renault, com uso das baterias de íon de lítio, corre na contramão do mercado dos carros elétricos no mundo. Afinal, virou costume encontrar diversas novas tecnologias sendo lançadas.
O mercado hoje passa pela mudança dos tradicionais carros movidos por combustível, para os carros elétricos. E isso não parece algo de momento, já que a preferência do público já é voltado para carros movidos a energia elétrica.
Com isso, as grandes montadoras mundiais apostam cada vez mais em inovação, tecnologia e novas formas de atrair clientes. Entretanto, a Renault decidiu ir na contramão de toda essa atualização.
O ponto principal para a montadora se resume a custos. Afinal, grandes novidades e inovações necessitam de um alto valor de investimentos e mão de obra.
Recentemente, ao falar sobre o uso de baterias de íon de lítio, a Renault afirmou que a decisão é buscando se estabelecer como referência nos modelos de carros elétricos e acessíveis.
Porém, um outro fator pesou bastante na decisão da montadora: o custo de produção.
É certo que modernizar e trabalhar para o crescimento tecnológico é importante, mas, a que custo? O uso de baterias de íon de lítio trazem para a Renault algo muito pontual, a economia nos custos com um retorno relevante de mercado.
Afinal, se você vende carros acessíveis no modelo elétrico – setor que mais cresce no mundo -, a chance de trazer para si uma grande quantidade de clientes é muito grande.
E é essa a grande aposta da montadora, consolidação no mercado de carros acessíveis. E depois disso, um aumento financeiro de mercado para quem sabe pensar em novas atualizações.
Enquanto as baterias de íon de lítio derem resultado custando pouco, é esperado que a Renault pouco se movimente para mudar seus parâmetros de trabalho.