A McLaren tem lutado financeiramente desde o início da pandemia de COVID a ponto de ter que vender sua sede em Woking e vários veículos que faziam parte de sua coleção de patrimônio. Portanto, seu foco atual é voltar a ser rentável, e só assim poderão pensar em ampliar seu portfólio de produtos.
Falando à imprensa no Goodwood Festival of Speed 2023, o CEO Michael Leiters confirmou que um crossover não faz parte de sua expansão imediata. Primeiro, eles terão que se recuperar financeiramente do buraco em que estão atualmente, e só então decidirão sobre o desenvolvimento de um crossover. Leiters, que liderou a McLaren por mais de um ano, afirma que “isso não será antes de 2028”.
O que está por vir na McLaren:
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É possível que, a essa altura, a Lamborghini tenha um Urus de segunda geração em sua linha, seja com energia elétrica parcial ou total. A primeira tentativa da Ferrari em um crossover, o Purosangue, provavelmente será reformado, assim como o Aston Martin DBX. Assim, enquanto a McLaren dá seu primeiro passo nessa direção, seus principais rivais terão refinado ainda mais seus super crossovers, tornando-os melhores em muitos aspectos.
No que diz respeito à classe dos supercarros, Leiters vê três pilares principais (e óbvios): modelos ICE, híbridos e veículos elétricos. A substituição do 720S, que foi batizada de 750S, fica no primeiro, enquanto a linha híbrida compreende o Artura. Mas e os EVs puros? De acordo com o chefe da marca, eles “não querem um carro pesando 2.000 kg e com 2.029 ps/1.492 kW, pois qualquer um pode fazer isso”. Assim, se eles estão lançando um supercarro elétrico, eles querem que seja “comparável a um 750S em termos de peso”.
A carta na manga da empresa:
Michael Leiters deu uma ideia do que eles têm na manga, confirmando que eles estão “trabalhando em conceitos e têm ideias realmente empolgantes sobre isso (EV)”. E se eles derem luz verde para a produção, então “ele (o supercarro EV) terá que superar o que podemos fazer com o ICE”. Segundo a Autocar, esta afirmação refere-se à experiência emocional sentida por quem está ao volante e às credenciais globais de condução do modelo.
Por enquanto, a McLaren continuará focando no Artura. O supercarro híbrido ainda não atingiu o pico de sua capacidade de produção e isso causará alguns atrasos para os clientes. O 750S está se preparando para entrar na linha de montagem, já que as primeiras entregas devem começar antes do final do ano. O supercarro movido a ICE da montadora britânica foi bem recebido por seu público e está lotado até o final de 2024. Portanto, se você quiser um McLaren 750S novinho em folha, terá que esperar mais de um ano se fizer um depósito agora ou percorrer o mercado de carros usados em busca da cópia perfeita, que terá um grande prêmio.